O cortejo fluvial do Divino Espírito Santo do Vale do Guaporé atravessa rios e florestas, une Brasil e Bolívia numa mesma festa que irmana etnias, línguas e culturas, afirmando a igualdade, a justiça e a fartura que deveria ser comum a todos os homens e mulheres.

São Luís de Paraitinga orgulha-se de fazer uma das mais belas festas do Divino, cheia de encantos e de folguedos populares.

Vem de muito longe, do tempo do Brasil colônia, a tradição do Divino Embarcado de Piracicaba, como tradução da fé e da cultura de um povo.

Não há festa do Divino em São Luís do Maranhão sem a presença das entidades dos terreiros, com as caixeiras representando a força do matriarcado.

Foram os açorianos que trouxeram, no século XVI, a festa do Divino Espírito Santo para São Luís do Maranhão.

A festa do divino Espírito Santo em Santa Catarina traz heranças mais marcadas das ilhas dos Açores, no culto à Bandeira e à Coroa.

A tradição de festejar o Espírito Santo criou forma de Império e de folia em Portugal, no reinado da Rainha Isabel e de Dom Dinis, refugiou-se nas ilhas atlânticas, sobretudo nos arquipélagos dos Açores, onde a tradição se mantém com renovado vigor. Dos Açores e da Madeira, espalhou-se pelo mundo, adaptando-se a diferentes culturas. No Brasil, a Festa do Divino Espírito Santo é realizada em todas as regiões brasileiras, com grande diversidade cultural e étnica.

Em São Luís, a festa do Divino é marcadamente sincrética e híbrida na beleza dos cortejos e no brilho dos Impérios.

Os Impérios do Espírito Santo, na igreja e na casa do Divino de Alcântara, cumprem rituais marcados por forte influência católica.

Alcântara – com suas ruínas coloniais, belezas naturais e mistérios.

No interior do Maranhão, o culto ao Divino Espírito Santo adquire grande diversidade de rituais e práticas religiosas, em conformidade ao lugar e a tradição, sobretudo nos Quilombos.

Em Planaltina, a festa do Divino Espírito Santo é um grande encontro, onde a palavra de ordem é confraternização e o encanto das tradições populares.

Em São Luís, imperam as cores alegres da festa do Divino, postas nas igrejas e nos terreiros, entre santos, vodus e encantados.

Os Impérios e as festas do Espírito Santo têm origem ligada aos antigos cultos à deusa mãe, à fertilidade da Terra e às mais antigas manifestações de religiosidade.

Clayton e Davi vivem apuros na escola. Ao socorrerem os filhos, Acerola e Laranjinha encontram um amigo do passado.